Trincheira até à morte

8:30 da manha de domingo, o telemovel apita.. não, não é o despertador é o marcão que manda mensagem a dizer "já tou a ir prós quintos graus da Azoia, vou encadear-zli-as todas e ficar por lá a papar umas co grind e o camandro.. huuuuummmm.. benga toooniiii!!".

Foto by Hugo Peniche

Acordo, ainda meio atordoado com o maldito toque do telemóvel e penso "bem pelo menos é domingo e vou escalar!" de facto a ideia de ir pra Azóia foi excelente, aquilo da rampa dos crocodilos dá cabo dum gajo e assim sempre saímos um pouco do buraco para a luz e para o ar de um lindo dia de domingo.

Foto by Hugo Peniche

Pensava eu claro, isto porque quando abri a janela a chuva não tardou a cair-m na tromba!! Mesmo assim, o dia permaneceu cinzento e não choveu mais. Quer dizer, não choveu mais até termos chegado quase á bela da Azóia.

Foto by Hugo Peniche

E pronto, lá voltámos para a trincheira para torrar o que restava dos nossos braços e das nossas cabeças.

Foto by Hugo Peniche

Foi assim que, uma vez mais, a trincheira se encheu de soldados em busca da vitória na guerra contra o inutil dos inuteis. E claro que por fim houve muitas baixas, todas elas desejosas de novas oportunidades para vingar as derrotas infringidas.

Foto by Hugo Peniche